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ELEMENTOS DOS COMETAS

Os cometas possuem três partes:

 

Núcleo: Os núcleos dos cometas são formados por rochas, gelo, poeira e gases congelados como amônia, metano, dióxido de carbono e outros.

 

Cabeleira (ou Coma): A medida que um cometa se aproxima do Sol, a pressão do vento solar e da radiação solar exercida sobre o cometa, aumentam gradativamente. Isso faz com que os gases congelados no interior do núcleo e poeira na superfície da rocha, sejam ejetados para o espaço, formando uma enorme nuvem em torno do cometa chamada de Coma (ou Cabeleira).

 

Calda: A pressão da radiação e vento solar exercida na Coma, provocam o surgimento de uma ou duas caldas, sendo uma de gás e outra de poeira, sempre opostas ao Sol.

Vídeo : BEst-CG Bulcão Estúdio de Computação Gráfica

Desde os tempos antigos até os dias atuais, os cometas chamam a atenção do homem em todos os continentes. Para os povos antigos, os cometas representavam, guerras, queda de impérios, epidemias, inundações, catástrofes e outras desgraças. Quando um cometa aparecia no céu, o medo tomava conta de todos e passava-se a especular quem seria a vítima – Os reis, a nobreza ou a safra de vinho. Os cometas existem desde antes da formação da Terra, mas somente a pouco mais de 10mil anos é que foram feitos registros da passagem de cometas nas vizinhanças do nosso planeta. 

Um cometa é uma rocha coberta de poeira e gelo. Quando se aproxima do sol, seu material derrete formando uma cabeleira e pelo menos duas caldas – uma gasosa e outra de poeira. A medida em que se aproxima do Sol, sua calda aumenta de tamanho, ao se afastar a calda diminui. Um cometa pode ser periódico ou não. Chama-se de cometa periódico ao cometa que gira em torno do Sol em certa quantidade de anos.

Os cometas recebem o nome do seu descobridor. Porém, quando um mesmo cometa é descoberto por vários observadores ao mesmo tempo, foi decidido que o cometa recebe os nomes dos três primeiros que anunciaram a descoberta. No caso do Halley, trata-se de uma homenagem ao Astrônomo, Matemático e Físico inglês Edmund Halley que foi o primeiro cientista a calcular a órbita de um cometa periódico prevendo o seu retorno. Cometas não periódicos são aqueles que nunca retornam. Alguns são atraídos pelo Sol e morrem por lá mesmo. Outros passam pelo periélio (ponto mais próximo do Sol), vão embora e nunca mais voltam. E ainda há aqueles que são atraídos pelos planetas gigantes, como foi o caso recente do cometa Shoemaker-Levy 9, que se despedaçou em mais de 20 partes e chocou-se contra o planeta Júpiter em julho de 1994.

Como exemplo de cometa periódico, citamos o famoso cometa de Halley, que gira em torno do Sol em 76 anos ou seja, nos visita a cada 76 anos. Na astronomia nós dizemos que o período do cometa de Halley é de 76 anos. 

Cometa McNaught, primeiro grande cometa deste século.
(Foto: ESO/Sebastian Deiries - sob licença Creative Commons)

Cometa West.
(Foto: Cortesia NASA)

Cometa Hale Bopp, foi denominado "O Grande Cometa de 1997". 
(Foto: Domínio Público - Cortesia do Governo Federal dos EUA)

Cometa de Halley na sua última aparição em 1986. 
(Foto: Cortesia NASA)

Interpretações do Cometa de Halley através dos séculos, de acordo com gravuras antigas.
(desenhos de Rubens de Azevedo) 

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